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Entrevista com os sócios da Gran Cursos Online – fusões e aquisições – M&A



 

Vendendo sua Empresa #8 – Entrevista com os sócios da Gran Cursos Online

Olá! Bem vindo ao oitavo programa do Vendendo sua Empresa. Eu sou Denis Morante, um apaixonado por fusões e aquisições, e você que acompanha o nosso programa, deve estar percebendo que hoje a gente está num estúdio diferente. A gente está aqui na Gran Cursos Online, recebidos pelo Gabriel e pelo Rodrigo Calado, que são esses excelentes empreendedores.

Esse local aqui para nós é um local de muito significado, porque a gente está numa das maiores edtechs do Brasil e caminhando para ser uma das maiores na América do Sul e do mundo, em breve. E a gente teve o prazer de trabalhar com esses dois brilhantes empreendedores, e eles tinham um propósito muito interessante. E eu queria começar perguntando para o Gabriel qual era esse propósito, em 2012.

Muito obrigado pelo convite. Prazer estar aqui hoje e, como você disse, são boas lembranças que a gente tem juntos aqui, né? Todo esse processo até chegarmos até aqui. O Gran Cursos Online nasceu em 2012 com uma intenção clara de reinventar, mudar o ecossistema educacional do Brasil. As pessoas que moravam em cidades menores ou afastadas dos grandes centros e não tinham uma preparação, ou acesso a preparação, de qualidade para estudar. Para nosso caso especificamente, que foi por onde começamos para concursos, né?

E a gente viu claramente que tinha uma grande oportunidade de incluir um grande leque de pessoas e permitir que outras pessoas que tinham às vezes uma rotina atribulada, não conseguiam conciliar ou simplesmente queriam a comodidade de estudar na sua residência, fazer uma preparação totalmente digital de inclusão, de democratização, que é uma premissa perene aqui na Gran Cursos Online. A gente acredita muito nisso tudo que a gente faz. A gente pensa em escala, em como ajudar as pessoas e incluir as pessoas que outrora estavam talvez esquecidas, né?

E a empresa nasceu ali e tanto eu como o Rodrigo, nós tínhamos uma vivência no mercado educacional. Comecei muito jovem, meu pai tinha uma escola física e eu, depois da aula, ia para essa escola rotacionar em vários setores ali, portaria, secretaria, almoxarifado, enfim, de tudo um pouco. E respirei esses aresdo mundo da educação mais tradicional aquela época. E o Rodrigo também ingressou muito jovem. depois ele conta um pouquinho da jornada ali e dele, né?

E em 2010, fui fazer faculdade no exterior, voltei em 2012 de férias e acabou que eu ia fazer um estágio no mercado financeiro. Esse estágio não deu certo, que era o mercado de educação, e vi que uma revolução estava e ainda está acontecendo. Acho quedez anos isso era muito menos evidente do que hoje, né? Hoje é muito claro a questão do estudo digital, mas naquela época não era tanto assim.

Existia alguns players, mas a gente não achava que eles faziam um bom trabalho e eles não colocavam a tecnologia como o centro ali como core também. Então educação e tecnologia juntas, né? Para acelerar o aprendizado do aluno, ajudá-lo a ter um estudo mais individualizado, a compreender melhor os conteúdos, então vai muito além de simplesmente jogar ali uma vídeo aula ou um material escrito e a pessoa se virar. A gente sempre teve essa mentalidade também.

Efoi assim que a gente começou a companhia, inicialmente com 11 pessoas na equipe fundadora, recursos escassos. A gente começou com capital próprio, não tinha investidor, não teve investidor anjo, não teve seed, não teve nada disso. Aí foi direto, foi aqui que a Fortezza assessorou. Então isso implicou vários desafios. A gente realmente ficou ali um tempo, como diz a expressão: vender no almoço, pagar o jantar; até conseguir equalizar melhor e a situação. E hoje estamos aqui, com mais de 440.000 alunos ativos pagantes, segundo o site Educação, mais acessado do país.

O mercado financeiro perdeu um grande talento, hein Gabriel? Quando você veio para cá. E Calado, como é que foi a sua inserção nesse propósito, né? Eu sei que o mercado de tecnologia hoje não tem o seu talento, mas a Gran Cursos tem, conta pra gente.

Denis, acho que o Gabrielfalou praticamente toda a história, mas a maioria das companhias, quando elas nascem, geralmente elas iniciam ali com um propósito de educação. Aos dez anos eu tive o meu primeiro contato com o desenvolvimento de software ali, brincando mesmo. Aos 15 anos, eu desenvolvi meu primeiro sistema da vida, que era um sistema de chat em mIRC, eu operava. Eu era administrador de uma rede chamada BRRC, dos 16, 17 anos eu entrei na Universidade Católica aqui de Brasília e num determinado momento eu precisava estagiar.

Eu fiz um ingresso no CIEE. Eu jamais pensei que essa seria o início de uma grande jornada. Lembro como se fosse hoje, eu no Laboratório Melancia da Católica. Eu entrando ali no CIEE, preenchi uma vaga, né? Para operar data shows, operar projetores, projetor no OBcursos, que era a escola preparatória.

Durante dois ou três meses, eu fui para programador de sistemas, desenvolvedor júnior, pleno, sênior, coordenador, gerente, até chegar no cargo de CTO da companhia. E o Gabriel chegou em 2012, me convidou e falou: “Rodrigo, é você. Eu tenho um conhecimento de tecnologia, mas eu acredito que você vai agregar bastante aqui dentro da companhia.” E eu falei: “Gabriel, ok, mas a gente tem que colocar a tecnologia como fim dentro da companhia. Não vamos colocar tecnologia como meio, não. Vamos colocar a tecnologia para acelerar o aprendizado, para individualizar o ensino, construir uma plataforma que traga uma experiência para o aluno e a gente vai olhar no detalhe.

Eu me lembro como se fosse hoje, dentro do estúdio, a gente tinha um estúdio que não era como esse, um estúdio 4K, né? Não era longe disso. E eu cheguei pro pessoal e falei bem assim:  “Olha, eu quero que a gente pegue o arquivo bruto e a gente renderize para o para o melhor da melhor qualidade possível, na menor taxa de bitrate possível, porque a gente vai ter alunos aqui de diversos pontos do país que eles não tem uma conexão para poder executar esse vídeo com qualidade.” Na época a gente não tinha ainda nem várias versões de qualidade de vídeo, preocupando no início também com acessibilidade.

A gente fundou a empresa em 2012. Ali em julho, a gente começou a desenvolver os sistemas, eu e mais dois desenvolvedores, desenvolvendo o sistema e toda a parte de infraestrutura. A gente lançou o site em janeiro porque a gente tinha que lançar em janeiro, porque ia sair os editais da PMDF, CNJ e TJDFT.

Logo naquele primeiro a gente conseguiu lançar o site ali em dezembro. Foi uma festa, porque você inaugurar uma empresa, inaugurar um site, né? E de repente você transacionar no primeiro mês R$368.000, ao menos para nós, na estrutura em que nós tínhamos ali. Foi uma grande vitória.

Vou propor para vocês a gente dar um pequeno pulo na linha do tempo, Calado. Chegaem 2018, 2019, vocês decidem começar a procurar o caminho de ter um financiador externo, né? O famoso fundo de private equity, como o Gabriel acabou de dizer, fazer a primeira captação de recursos. O que motivou vocês a tomar essa decisão?

Eu acho que são três pilares Denis: finanças, governança e crescimento. Chegou um momento que a gente tava em pleno crescimento, gente? E só que a gente precisava de uma ajuda em relação a governança da companhia. Nós estávamos com dificuldade de realizar algumas contratações. A gente tinha um horizonte muito claro de onde a gente queria chegar e a gente achava que ia chegar num tempo maior. Se nós buscássemos ali investidor, esse tempo seria encurtado para a gente poder alavancar esse crescimento. E também a gente queria, na velocidade em que nós imprimimos ali, a gente queria fazer uma oferta pública de ações depois.

Ea gente pensou ‘Bom, e eu acho que chegou o momento, a gente está em pleno crescimento. Somos uma empresa digital e precisamos e sabemos o que queremos.temos essa nossa visão de ser a maior empresa, a maior edtech do Brasil, com tecnologia inovadora, com tecnologia inclusiva. E como é que a gente poderia ter as residências multiprofissionais na área da saúde, né? Praticamente todas, nós estamos falando de toda a área da saúde, exceto a área médica, né? Nutrição, enfermagem, serviço social, psicologia, farmácia. Nós atuávamos nesses segmentos e a gente tinha uma grande vontade também de atuar em outros segmentos. Então, para isso, nós chegamos à conclusão de que precisaríamos fazer uma rodada pra poder captar esse recurso e a gente alavancar o nosso sonho.

legal! E Gabriel, você tem algum complemento com relação a essas motivações que fizeram vocês tomarem essa essa decisão importante ali em 2019?

Bom, Denis, quando um adolescenteaquela espichada, né? Começa a se sentir dor de todo tipo, né? Dor no joelho, dor no braço e começa a ver algumas algumas coisas novas que ele não sabia que aconteceriam. E o Gran Cursos Online, uma empresa pré adolescente na época. E ainda é, de certo modo, a gente começou também. Tem alguns pontos bons, gerando caixa e coisa que é difícil às vezes, uma empresa que nunca teve investidor.. e vimos que conseguiríamos tratar melhor essas dores de crescimento tendo alguém que já teve outras vivências, né?

Então, a gente, nossa experiência profissional, está muito concentrada aqui na companhia. A gente não respirou tantos outros ares, né? Fora daqui. Por um lado, isso é bom porque ficou muito imerso no negócio, mas por outro, é importante você ter conversar com pessoas queviram de tudo, né? Outras indústrias, outros mercados, outros momentos e trazer um investidor. A gente viu como também oportunidade para nesse aspecto,

E vocês tinham também ali algum tipo de motivação externa, vamos dizer assim, outras empresas do setor, tanto no Brasil quanto no exterior, que também tinham passado por essas fases de captação?

No nosso segmento, né? Houve um princípio aí, de alguns movimentos de M&A que a gente viu um pouquinho disso de longe, né? E ao ver isso, acho que acaba acendendo uma luz. Olha, fizeram. Será que é interessante? Será que não é? Será que faz sentido? Quando que é que faz sentido? Qual que seriam os termos adequados para isso, né? Então, no exterior está bem mais avançado essas edtechs recebendo grandes aportes e o Brasil começou a ver um pouco disso nos últimos anos.

A gente observou isso de longe e percebeu que poderia ser um bom momento, né? Pra gente fazer uma captação. Acho que o tema começou a ficar mais em voga, né? Demorou um pouquinho. Em 2012 não tinha esse contexto todo de investimento aqui no Brasil, nem de longe. E em 2019, em 2018, a gente começou a ver que tinha aquecido bastante.

E dali, em 2019, o que que vocês decidiram fazer então para poder viabilizar esse plano de trazer o investidor?

Bom, primeiro a gente contratou um advisor, né? No caso, foi a Fortezza, porque a gente não conhecia esse caminho, nunca participou de nenhum M&A. A gente não tinha experiência com o M&A, não tinha ninguém no time com experiência com o M&A. Tava começando a ficar mais sênior naquela época e começando a contratar os primeiros diretores. Então a empresa, ainda muito ligada e dependente dos sócios, começou a expandir um pouco essa governança. E começamos então aí, assessorados pelos advisors, para voltar a ver como é que a gente planejaria o futuro.

Pensar nisso era mais ativa, né? Então a gente conversa, a gente troca bate papo nas reuniões, sabe para onde a gente quer ir. Mas às vezes você fico imerso em fazer o negócio funcionar e crescer e tal. Então a gente começou a pensar mais sobre o futuro, como é, que, onde, que, aonde, que é, onde nós queremos estar daqui cinco anos, dez anos? Que verticais novas a gente quer entrar? Em quais novos negócios a gente quer atuar? Quem a gente quer trazer para a companhia? Que tipo de profissionais, quanto que isso tudo vai custar? E isso foi um exercício importante para a gente conseguir entender melhor quanto nós queríamos e quem nós queríamos trazer, como o investidor.

E Calado, nesse nesse assunto aqui que o Gabriel acabou de falar para a gente sobre trazer o assessor financeiro para esse projeto, que vantagens e desvantagens vocês viram em usar o assessor financeiro? Você recomendaria para outros empresários ou não? Como essa dinâmica nova com um terceiro ajudando vocês propiciou mais velocidade ou menos mais expertise? Como é que foi essa dinâmica? Conta pra nós.

Bom, Denis em primeiro lugar, a gente teve um caso de sucesso do nosso caso, então não tem como não recomendar. Mas na pouca experiência que eu tenho como empreendedor, a minha recomendação ela é máxima. Na verdade, ela é imprescindível numa empresa como a Gran Cursos Online. Estava num estágio alto de crescimento. Gabriel até falou sobre as dores, né? A gente até ficava com aquele receio de tomar aquela decisão, né? Quando você vai vender uma companhia, todo mundo pensa ‘poxa,vendendo, você tá vendendo porque tem alguma coisa que acontecendo, né?’ Ou de ruim, ou porque você quer se aposentar. E muito pelo contrário, a gente tá trabalhando até mais depois disso. Então a gente tomou essa decisão. 

E a outra decisão mais acertada em novembro de 2019, foi a contratação de um advisor. Eu percebi, a gente olha isso depois,ajuda no quanto de dinheiro a gente vai querer e analisar o valuation da companhia, porque nós sabíamos do nosso sonho. E para saber desse nosso sonho, ao contrário do que se pensa, a gente precisava continuar com sócios majoritários. Então vocês nos ajudaram a estruturar todas essas peças. 

Uma venda de uma companhia não é simples, a gente queria continuar majoritário. A gente queria um fundo que realmente tomasse a decisão rápida junto com a gente, né? A gente buscava um caminho de crescimento e vocês foram fundamentais porque nos trouxe essa visão que nós não tínhamos até mesmo na hora do road show ali, até na hora da apresentação, né? Tanto do Gabriel quanto minha, da companhia para os para os investidores e até o último momento ali do closing. E eu vejo como como essencial. Aprendi bastante o que nós passamos de novembro de 2019 a julho de 2021.

Vocês agora vão começar a fazer aquisições, né? Vocês provavelmentedevem estar conversando com empresas e etc, mesmo você tendo desse lado da mesa agora que é o lado do comprador. Olhando pela perspectiva do outro empresário que vai ser um vendedor ou parcial ou integral, você recomendaria a ele ter assessoria financeira? O que você acha, Gabriel?

Eu acho muito difícil não ter.única hipótese é de que ele tivesse uma estrutura dentro de casa que faz essa atividade com regularidade, que é raro e são poucas empresas que tem. Então eu acho que o advisor, ele é essencial, porque muitas nuances, tem muita sensibilidade envolvida numa negociação como essa. Não é uma coisa matemática e cartesiana ali que você resolve, né?

Quem tem experiência entende algumas coisas e esse caminho aqui é perigoso. Começa a conversa nesse sentido, às vezes vai atrapalhar o deal e tem até questões ali que você tem que entender de que são quase psicológicas ali do ambiente, né? E tudo isso um advisor experiente consegue decifrar e ajudar, seja o comprador ou o vendedor, a fazer o negócio ou não fazer aquele negócio, fazer outro, né? Então eu julgo como fundamental.

E vocês conseguiram construir uma relação de confiança com os assessores, Calado? E o quanto você acha que confiar no assessor é importante depois de ter passado por essa trajetória?

Denis, hoje o Gran Cursos Online tem 500 professores, 730 colaboradores, são 440.000 alunos. Gabriel e eu fomos a Gran Dicas que alguns alunos ao redor do Brasil. A genteconversou com milhares de pessoas e a gente começa a entender um pouco mais de gente. Então, quando você veio visitar a nossa companhia aqui pra gente bater um papo, eu acho que tem aquela história de bater o santo, né? Eu acho que ele é fundamental, porque você destinando o seu futuro nas mãos de uma pessoa que que ela precisa estar comprada com a sua ideia.

Não é para poder você fazer algo que não faça sentido ali, não. Mas é porque nós tínhamos um sonho que nós estávamos entregando esse sonho, entregando ali entre aspas, nas mãos de um advisor para ajudar a conduzir a negociação. Então eu enxergo esse passo de contratação como advisor, como fundamental até a fase ali de venda.

Uma pergunta aqui para vocês.faz bastante tempo que vocês fizeram essa escolha, mas um tema que me encanta muito na minha vida profissional é como que os clientes nos selecionam, né? Que tipo de critério eles adotam naquele momento? Você lembra Gabriel o que te levou? Eu imagino que, na época vocês até comentaram comigo, vocês tinham outras opções, mas você se lembra o que te guiou em termos de critério? Você nunca tinha contratado um advisor antes. O que é a realidade para a imensa maioria dos empresários, né?

Mais um ponto importante que embasam nossas conversas, nossas trocas, não sentimos que seríamos apenas mais um. E isso foi um sentimento que a gente carregou de outras conversas que nós tivemos com outros advisors. A gente conversou até com uma grande casa. Não vou citar o nome por questões éticas, mas uma grande casa, marca muito reconhecida, mas parecia uma tratativa de mais um, né? Não conheciam, não fizeram questão de conhecer muito do business ali para conversar com a gente. As perguntas você percebia, tipo de você entende um pouco, né? De quem vai se preocupar com você? Vai dar, vai dar o sangue ali,quem talvez não daria, né? Alguém que tá começando ali primeiro e não tem histórico de M&A. Não é uma marca conhecida no mercado financeiro, então a gente tem muitos alunos. Nosso segmento, a gente é líder e um site que é o segundo mais acessado do país na educação, milhões e milhões de acessos. Mas se você percorrer pela Faria Lima, muitas pessoas não conheciam nossa empresa aí. E eu acho que a tratativa, o jeito específico individual que vocês nos chegaram foi um grande diferencial para a gente escolher a Fortezza.

E, no teu caso, Calado o que você acha que foram? Você se recorda quais foram os critérios que você usou ali na hora?

Aqui no Grupo Usuário a gente querendo construir o World Class Management Team, né? E a gente também observa a senioridade do time, a gente observou em todo esse processo. São pessoas experientes, são pessoas que vão nos ajudar definitivamente ali, até mesmo numa fase de due diligence que foi essencial, né? A ajuda dos profissionais ali da Fortezza pra gente, eu lembro da hora do day room, na hora que abriu o day room, que foi, vamos colocar aquela quantidade de arquivos ali e naquela tratativa então. E sem fazer juízo de valor, que não é qualquer pessoa que você pode, né, entregar isso. Então, o pilar da confiança, o pilar de não ser mais um, o pilar da senioridade e do histórico profissional da casa.

Vinculando a esse processo e, daqui a pouco a gente migra para outro assunto, se vocês pudessem, cada um uma uma lição aprendida do processo, né? Assim, não especificamente sobre o advisor, mas o que vocês, como empresários, aprenderam naquele processo? Queria te ouvir e ouvir o Gabriel também?

Denis, começou em novembro de 2019 e foi até julho de 2021. A gente passou por diversas fases.na hora do depois que passa aquela fase do diligente, aquela fase, que é a nossa. Ela teve integração, ela teve uma série de diligences, vamos dizer assim, nãofinanceira, contábil, trivial. Então a gente, a gente se empenhou bastante, nós trabalhamos muito pra isso acontecer. Eveio a fase de análise do contrato, né?

Eu acho que em alguns momentos, como como nós, olhando agora, depois que terminamos tudo, né? Pelo menos na minha visão. Assim, às vezes poderíamos ter empregado mais tempo em determinados assuntos e menos tempo em outros, porque a gente fica naquela de querer empregar muito tempo em tudo. Então, trazendo uma lição aprendida dessa trajetória muito importante, é o Princípio de Pareto. Ele funciona na maioria das coisas e é 20% de pontos que você precisa ter um foco absurdo de tempo e que as vezes, por nós que somos um pouco perfeccionistas, vamos dizer assim, a gente empregava bastante tempo né?

Eu trago para o empreendedor que está nos escutando agora. Olha, tem 20% de pontos dentro de uma negociação que você precisa gastar 80% do seu tempo. Não tente empregar todo o tempo ali em absolutamente tudo, porque isso pode ter um certo desgaste. No nosso caso, ele trabalhou muito para poder isso acontecer. Eu acho que esse é uma lição que eu aprendi.

E você, Gabriel?

Além da prioridade que eu acho que esse é um bom ponto que o Rodrigo trouxe, tem uma lição ali que é fazer o equilíbrio desse que é quase o paradoxo da paciência com querer fazer acontecer, né? Então, às vezes a gente com um monte de fundo e tal, às vezes impaciente para o negócio começar a rodar, né? E isso pode atrapalhar o processo. Mas você também tem que equilibrar isso com aquela vontade, aquela sede de fazer o dia acontecer, de não perder tempo, de conseguir realmente levantar esse capital no menor tempo possível, mas tendo a paciência para não as vezes ficar ansioso demais no processo, as vezes ficar mais cansado do que o necessário. Então é um processo que para o empreendedor ele tem o seu custo e acho que emocional e também de tempo né? E o que suavizar isso já é bem vindo, né? Então acho que talvez um pouco de um pouco mais de pílula de paciência aí seja bem vindo.

Mais sessões de yoga no meio do caminho, pilates e etc. A gente tem que trazer isso como assessor também.

Gente, acho que vocês refletiram bastantetodas as os desafios do processo. Uma pergunta que eu queria fazer para vocêsolhando de julho de 2021, como você disse, para frente, o que que vocês esperam agora dessa nova fase da vida da empresa, com esse sócio financeiro que está aqui, que é uma instituição muito renomada, que tem muito peso no mercado nacional e internacional. E quais os passos que vocês estão planejando dar? E o curso que vocês vão conduzir o Gran nos próximos anos?

Denis, primeiro que a gente fez uma boa escolha, né? E eu lembrei agora de um ponto aqui no contrato de SPA, né? Ah, e CFO, né? Vamos definir CFO ou não vamos? Não vamos definir, né? E a gente observou que o que o BTG está sendo um grande parceiro ali, a gente resolve as coisas muito rápido e CFO permaneceu o mesmo, não precisou trocar. Estão alinhados com a nossa visão. Eles entendem que temos que trilhar para chegarmos até o nosso grande sonho é da maior edtech inovadora de educação brasileira, nós estamos buscando agora alavancar a nova vertical de ensino superior. A gente já lançou a pós graduação no dia 12 de abril de 2021, inclusive dia 12 de abril agora faz um ano. Já são praticamente 15.000 alunos, né? No primeiro dia, ali na live inicial, ali no dia 12 de abril de 2020, já alavancados com 3888 alunos. Então, o BTG tá conectado com a gente nessa, nesse nosso, nessa nossa visão.

A gente tem uma nova vertical, que a gente quer atuar também, que é a área de poder. Nós estamos olhando diversas companhias ali para poder fazer a aquisição. Então assim, é um outro ponto, é outra lição que a gente aprendeu também nesse processo, só para conectar um pouco com a sua pergunta e essa você tem que saber muito bem dos fundos que forem aprovados ali, que quiserem relacionar com você, você entender qual que vai estar conectado com você. E isso aconteceu com a gente. A gente está caminhando bem e nós estamos trilhando aí esse nosso nosso sonho.

E você, Gabriel? O que que você acha que. Quais são os teus planos? E na tua opinião, como é que tem sido essa convivência que já vai quase datar de um ano?

A convivência tem sido muito produtiva. Foi um fator fundamental na escolha do sócio. Era a questão cultural, era o estilo. Ali a gente não queria que entrassem, se virasse empresa, algo lento, burocrático, tudo para decidir, demorasse. Foi algo que a gente abomina aqui dentro, né? Então, a escolha do nosso sócio foi também pautada nesse aspecto e temos conseguido fluir bem. Boas provocações têm aparecido, boas cobranças. Eu acho que é importante também e isso tem melhorado a companhia a cada dia.

O negócio busca diversificação, como o Rodrigo mencionou. Então a gente tem uma concentração de receita em uma área, apesar de ser uma área muito diversa, que dentro dela tem várias áreas, vários mundos, né? Então a gente busca a diversificação com o intuito de se tornar uma grande plataforma tecnológica, educacional, que tenha representatividade na casa de milhões de clientes, alunos ativos, pagantes e quem sabeno futuro a gente consiga ir até algum movimento de abertura de capital, como um prêmio por um trabalho bem feito, não como um objetivo fim, porque o objetivo final é ajudar as pessoas e conseguir mudar a vida delas em grande escala, em várias áreas. Mas quando você faz um trabalho bem feito, com bons fundamentos, uma boa equipe, uma boa governança, isso acaba vindo como consequência, se for o desejo do sócio.

Queria pegar esse gancho da experiência que vocês estão tendo com o fundo e muitas vezes, em conversas com clientes ou por potenciais clientes, eu me deparo com a questão do porquê trazer um investidor ou não, né? Vocês tinham uma questão de trazer recurso para poder acelerar o crescimento, mas suponha que vocês não tivessem, que isso não fosse parte do processo decisório. E agora, com quase um ano de experiência nessa sociedade, vocês acham que teria valido a pena buscar um sócio, mesmo não tendo a motivação do financeiro, por outras motivações mais qualitativas?

Acredito que sim, Denis. A entrada do fundo no Gran mudou o patamar de valuation na empresa da noite para o dia, porque antes era uma empresa que não tinha essa chancela, um grande player no mercado financeiro, um dos maiores do mundo, conhecido por acertar muito nos seus investimentos. Então, no momento que você tem a chancela de um banco de investimentos como o BTG, que no nosso caso você vai para um outro patamar que você não atrairia, né?

Estamos contratando muitas pessoas, nos últimos quatro, cinco meses foram 300 pessoas que a gente contratou aqui no Gran, aproximadamente, e a gente conta desse processo, desse investimento. Isso para quem as vezes é um profissional um pouco mais sênior, que já está empregado, é um diferencial, né? Vir para uma empresa que tem essa chancela de um grande fundo e que teve esse aporte, traz uma segurança e abre os olhos que tem algo grande sendo feito.

Então, mesmo que não tivesse essa necessidade financeiraque vocês queriam trazer mais recursos para acelerar, você recomendaria também, Calado?

Denis, sem sombra de dúvida. Eu me lembro, no processo de due diligence, o quão eu fiz uma autorreflexão, falei ‘Meu Deus, a gente está, independentemente do fator financeiro, eu acho que essa observância do compliance, se você começar a trabalhar, e eu não digo compliance, financeiro, contábil, fiscal não. Eu falo de todas as áreas. Você olhar um pouco mais de cuidado para a tecnologia, montar um bom plano de recovery, um bom plano de backup. Você muda sua cabeça para você se preparar, porque a gente está num determinado momento assim, de transição, né, de uma empresa pequena/média para grande e a gente começa a ter uma série de outras dores, que o fundo, ele, quando você passa por esse processo e ele entra ali, ele mostra, até porque ele está, ele já passou por isso, ele já viveu esse compliance. Ele fala ‘olha, a gente tem que que organizar a casa, né? Organizar o back office, organizar e trazer a governança. Então, além do que o Gabriel e de ele trazer essa vivência para dentro da empresa.

Porque essa é uma questão que eu queria ouvir. A resposta de vocês que eu sempre percebo os empresários querendo buscar uma razão mais tangível, seja a financeira, seja o desafio do mercado, pressão de concorrentes. E elas às vezes me são negativas. Então às vezes eu quero ouvir as razões positivas para se trazer o sócio e vocês estão elencando todas elas aqui. Mudando aqui um pouco a questão, o foco no Gran especificamente, mas querendo ouvir vocês mais sobre Brasil e Visão de futuro, né? Como é que vocês veem hoje o ambiente empreendedor brasileiro? Vocês estão otimistas com o que vocês estão vendo em termos de desenvolvimento de empresas, não só as edtechs, mas em todas as áreas. A área da saúde, da agricultura, que começam a se tornar investidores dessas empresas. Conta pra gente.

Gabriel Bom, apesar do ambiente às vezes um pouco mais hostil ao empreendedor, né? Ou às vezes, regulamentações difíceis, burocracias eventuais. O Brasil é um país empreendedor por natureza. Acho que é um povo empreendedor por natureza e a gente isso no nosso contexto. Aqui, nesse contexto agora, de startups e de empresas tec, alguma coisa tec, tudo, tec tec. E a gente isso no Brasil, né? A gente vê grandes cases no Brasil, e que mostram para o mundo o potencial.

É um país continental, é um país com uma das maiores economias domésticas do mundo. É um país muito diverso, tem muitas necessidades diferentes. Tem públicos muito diferentes, tem nicho para tudo que é coisa aqui dentro. O Brasil é uma das referências de marketing digital no mundo. A Europa olha para a gente ver o que ele fazendo aqui e fica surpreso porque o que a gente faz nessa área aqui no Brasil não é brincadeira. Então o Brasil é referência em algumas áreas e é muito intenso no uso da internet. Segundo o maior, se não me engano, que no YouTube, em termos de visualizações de vídeo e Instagram também, redes sociais em geral, nos top três é um país que intensamente usa muito a internet.

Isso naturalmente traduz em demanda, traduz depois em empreendedores vendo oportunidades. E estamos muito otimistas. A genteque tem vindo um fluxo financeiro de fora, cada vez maior, ainda tímido perante o nosso potencial, mas cada vez maior. E a tendência, acreditamos, é aumentar isso com o tempo.

E você está otimista também, Calado com esse ambiente empreendedor aí? Apesar dos desafios que o Brasil apresenta.

Com certeza a gente não vai falar aqui dos pontos negativos que todo mundo sabe, né? Alta carga tributária a gente não sabe o que que vai acontecer no amanhã, né? Um ambiente às vezes instável juridicamente. Mas veja bem, quando nós criamos o Gran Cursos Online, em 2012, a gente estava olhando para o mercado americano, né? Que que tá sendo feito ali? Modelo de subscription que está sendo usado de tecnologia? Como é que é o atendimento, qualidade, atendimento? E dentro do nosso segmento a gente via uma série de deficiências, né?

Um país com 210 milhões de habitantes, né? Tem mais de 5500 municípios espalhados pelo país. Um país continental, um país que que carente de educação. A gente, independentemente do que o investidor enxerga, porque também é um país que carece de oportunidade, o investidor tem receio de fazer esse investimento. O que é que depois a gente chama e mostra ‘olha,aqui, conseguimos fazer, crescendo’ e ele vai enxergar ‘poxa, é uma boa oportunidade pra gente fazer o investimento agora.’ A gente está bem otimista e nós temos esse, esse, esse sonho de democratizar o ensino de qualidade aqui no Brasil.

A gente já tá numa área de cursos livres, vamos para uma área de curso regular. Ainda temos muito a fazer também na área de cursos livres. A gente vê esse mercado de tecnologia hoje, depois da pandemia, né? A gente acabou não conversando, mas a pandemia foi um desafio, né? Por mais que nós sejamos edtech, nós atuávamos numa vertical ali de concurso, onde os concursos foram suspensos. Mesmo assim a gente cresceu 54% em 2020. Crescemos aí quase 50% em 2021. Por quê? Porque a gente é resiliente. A gente sabe que depois que alguns pontos ruins vão acontecer e a gente tem que se sobressair deles. Mas se eu fosse dizer assim, resumindo, é um país de oportunidades.

E, aproveitando que você é um empresário da educação, como é que você vê o papel da educação pra gente mudar o Brasil?

Denis, nós temos alunos de 1.300 municípios no país. Nós temos alunos que têm municípios ali, com 9.000 habitantes, e a iniciativa privada não chega nesses lugares. Nós estamos falando praticamente 80% dos municípios não chegam nem a 100 mil habitantes. Então, tem muita oportunidade e a gente acredita que é por meio de uma educação digital, mas não uma educação digital, que você coloca ali, o professor na frente de uma câmera ou o PDF pra ser cuspido ali na plataforma.

Uma educação digital com acessibilidade, uma educação digital que acelera o aprendizado. Uma educação digital que individualiza o ensino. A gente está preparando uma plataforma, e uma das premissas perenes hoje, no Gran Cursos Online, nós temos a assinatura social, justamente porque a gente pensa nessa nossa democratização. O ensino brasileiro tá muito mercadológico, vamos dizer assim, ele está muito voltado para as massas. Nós queremos escala, mas queremos qualidade.

Nós vamos iniciar agora uma vertical de ensino superior. A gente quer preparar o aluno para o mercado de trabalho. A gente quer que ele acesse a nossa plataforma, que ele tem conteúdo de qualidade. A gente vai trabalhar o engajamento dele, porque a gente acredita que esse país que a gente às vezes tanto reclama de vários pontos, ele vai ser mudado por meio da educação.

Gabriel, você que está imerso no mundo da educação até mais tempo que o que o Calado por ser um negócio da família, né? Você tambémesse papel importante na mudança do Brasil através da educação?

A educação é o único caminho e o conhecimento é o único caminho. O conhecimento é o que liberta e o que prospera. O que é, o que transforma. E essa simbiose de tecnologia e educação cria um ambiente sem precedentes para você levar conhecimento, fazer as pessoas efetivamente aprenderem que não adianta ter o conhecimento, a pessoa não tem como aprender ou não conseguir aprender. Para qualquer lugar do país que tem internet, a internet está expandindo e a internet está cada vez mais presente. A pandemia acelerou, inclusive, e então é o único caminho e é a única jornada que tem que o país tem que traçar a evolução por meio da educação.

E eu acompanho muito vocês nas redes sociais. A gente trabalhou junto muito tempo e eu vejo a importância que vocês dão para fatores motivacionais, para ajudar as pessoas a se motivarem. Então, como aqui, um último desafio para cada um de vocês. Que mensagens vocês dariam para pessoas que querem melhorar de vida? Que querem evoluir e que podem inclusive se espelhar no exemplo de vocês aí nos últimos anos?

Eu sempre costumo dizer para os alunos que o sonho é o ponto de partida. Ele é um combustível para o caminho, mas não é o ponto de chegada. E o ponto de chegada vai vir de todo o processo que você vai ter de atravessar para chegar ali, aonde você quer chegar e tal conquista. Então, muitas vezes um ambiente difícil, um contexto difícil, e a gente vem vivendo isso de maneira mais intensa nos últimos anos. A pandemia e quando a pandemia parece estar melhorando, vem uma guerra e quando a guerra está melhorando vai vir outra coisa e enfim acontece né? E sempre vai ter alguma alguma, um motivo externo forte para você talvez não agir da forma como gostaria, mas acho que abastecido pelo seu sonho, qual é o seu sonho? Por que você quer fazer tal iniciativa? Às vezes, um empreendedor que quer começar um negócio, se alimente disso diariamente, se renove com isso e encare o processo. É o processo que torna tudo mais valioso.

Pense numa uva, o valor dela de um supermercado para outro muda pouco, né? Às vezes o supermercado mais caro fica mais barato, mas não vai mudar tanto assim. Agora veja o vinho, né, que sofre aquele processo de transformação de uva para o vinho, o valor fica muito mais alto. Tem vinho de milhares de reais, tem vinhos muito raros. Então, esse processo que a gente vivencia como empreendedor, como estudante, como profissional, é o que nos lapida, o que nos torna uma pessoa mais valorizada no mercado de trabalho, uma empresa mais valorizada, mais desejada, mais atraente do ponto de vista financeiro, do ponto de vista mercadológico. Então, saiba viver esse processo para você efetivamente chegar ao seu sonho e se alimente, para se tornar um imparável.

E aí, Calado, qual é a sua mensagem?

Denis, Albert Einstein fala o seguinte, ele traz uma frase que eu acho que ele vale tanto para empreendedor quanto para quem quer mudar de vida, né? Que nada é estático. Se nós não estamos crescendo, estamos morrendo. A gente vem ao mundo, eu acho que a gente tem que deixar um legado, né? E eu, particularmente, concordo plenamente com o Gabriel. Para mim, a forma de você mudar de vida por meio da educação é você adquirindo conhecimento e ou você vai transferir esse conhecimento, ou você vai usar esse seu conhecimento para resolver um problema no mundo.

Eu vim de uma família humilde, a gente foi galgando, eu fui galgando ali, estudando, me dedicando aos estudos de uma maneira e às vezes até um pouco agressiva, a chegar aqui. Não foi fácil. Eu sempre costumo falar assim, a frase até polêmica é ‘a meritocracia é uma ilusão’, mas você não pode ficar imerso nisso e achar que não vai ter combustível e gastar todo seu combustível e não seguir em frente. ‘Ah, não, eu largando muito atrás da pessoa B. B está a 20 metros na minha frente. Eu estou a 20 metros. Eu não.’ Você não tem que se vitimizar. É assim mesmo. Infelizmente você tem essas diferenças e ela é uma ilusão no ponto de partida. Mas você vai ter que usar isso de combustível para seguir em frente. 

Então, eu usei muito isso, né? Minha mãe se dedicou bastante, se abdicou de muita coisa para poder estudar num colégio particular, para poder aprender uma língua, para poder entrar numa universidade, para poder disponibilizar para mim ali um computador. Desde o nascimento da internet no país, ali na época de 93, 94, via BBS, eu tive meu primeiro contato com a internet. são mais de 26 anos de experiência com a internet e essa dedicação à educação.

Então a mensagem que eu trago aqui, é isso que nada é estático, né? Se você tem que procurar crescer, você tem que procurar absorver conhecimento para o empreendedor e procurar fazer a empresa crescer cada vez mais. Porque se você não está crescendo, você está morrendo e não é isso que a gente quer pra nossa vida. A gente quer crescer, a gente quer trazer um legado, a gente quer ajudar.

E naturalmente, quando a gente chega no ponto de onde a gente chegou, agora a gente pensa muito no propósito, né? Vamos mudar vidas por meio da educação, da tecnologia, né? O que o Gabriel e eu vivemos? Poxa, vamos democratizar o ensino, vamos tentar mudar o Brasil a partir disso.

Gente, super obrigado!para ver que educação não estáno website, tá no coração de vocês, né? E claramente ela fez parte da mudança de vida de vocês e faz parte. Então certamente vocês sempre vão transmitir isso para todos os alunos, para os investidores, etc. E tenho certeza que um dia como outro de ouvi do Calado, muito em breve estaremos em Nova Iorque batendo o sino. Eu disse pra ele Gabriel, que eu vou estar lá. Eu vou comprar uma passagem, vou acompanhar essa cerimônia da listagem do Gran na Nasdaq e não vai demorar muito. Você colocou 2026, Eu aposto que vai ser um pouco antes.

Então a gente chega aqui ao final desse oitavo programa do Vendendo sua Empresa. Eu queria parabenizar e parabenizo com P maiúsculo vocês dois, porque a história que vocês vivem e estão vivendo desde 2012 e vão continuar desenvolvendo ao longo dos anos, ela é assim, maravilhosa, é muito genuíno aquilo que vocês fazem. E eu trabalhando com vocês, eu via quantas horas vocês se dedicavam. Não eram poucas, eram muitas, mas sempre tinha uma brincadeira bem humorada. Tinha um sorriso do outro lado. Vocês estavam fazendo aquilo realmente por amor, por dedicação a tudo aquilo. Gostaria de, em nome dos meus sócios, agradecer o fato da Fortezza poder fazer parte dessa história, da gente poder estar aqui hoje conversando com vocês sobre o processo de vocês, a história de vocês, os assessores financeiros e como tudo isso se desenrolou.

E queria dizer para os nossos ouvintes que se curtiram que continuem acompanhando nossos programas. A gente vai ter novos programas, com novas curiosidades, mais assuntos interessantes quiserem mandar perguntas, críticas. A gente vai estar em todas as redes sociais e teremos uma surpresa especial para vocês nos próximos programas e até lá!



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